segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Interação medicamentosa: conheça os principais perigos


Combinações explosivas : muita gente nem imagina o que está detonando ao tomar medicamentos diferentes e de uma tacada só. Os danos para o organismo podem ser fatais.

Interação medicamentosa: conheça os principais perigos

Valer-se de remédios ao belprazer. Deixar de ler bulas. Ingerir cápsulas ou comprimidos para fins diversos. Eis aí a receita de um coquetel molotov capaz de mandar a saúde em alguns casos, a própria vida para o espaço. Trata-se do que os especialistas denominam de interação medicamentosa. Em outras palavras, é o que acontece quando o princípio ativo de uma determinada droga, a substância que produz os efeitos terapêuticos esperados, interfere na atuação do composto de outro remédio. A combinação química, então, é capaz de gerar resultados diversos.

Pode ocorrer o que é definido como sinergia. "Nesse caso, uma medicação acaba potencializando a ação da outra", explica Roberto Belo Pereira, coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Rio de Janeiro, que fica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Situação inversa também pode ocorrer, ou seja, uma droga anularia o efeito da outra, configurando-se o chamado antagonismo. A interação medicamentosa é um problema mais comum do que se supõe. "Não só no Brasil, mas em todo o mundo",revela o clínico geral Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo.
"No entanto, não temos idéia de sua dimensão", completa o médico sanitarista José Ruben de Alcântara Bonfim, coordenador executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos.Em terras brasileiras o quadro talvez seja até mais grave. Isso porque, como lembra Bonfim, as pessoas têm acesso indiscriminado a quase todo tipo de remédio nas farmácias nacionais, mesmo àqueles que requerem a apresentação de receita. "Além disso, mesmo os medicamentos de venda livre, os OTC*, podem interagircom aqueles adquiridos sob prescrição", alerta o médico sanitarista.


Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0285/medicina/conteudo_232445.shtml


Postado por: Wilka Serejo.

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