segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Flúor: remédio ou veneno


Notícia :


Alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor, durante a formação dos dentes.
Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas. Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental; nesses casos, torna-se mais friável, mais fácil de desgastar fisiologicamente. Muitos trabalhos apontam como causa da fluorose a utilização de gotas e comprimidos contendo flúor, inclusive muitos complexos vitamínicos recomendados pelos pediatras. Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças engolem durante a escovação. O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado da deglutição.


Fonte: http://www.maxillofacialcenter.com.br/cmsdiip/index.php/2/1-7-2011/130/fluor--remedio-ou-veneno.html

Postado por: Anielle Martins Oliveira

Interação medicamentosa: conheça os principais perigos


Combinações explosivas : muita gente nem imagina o que está detonando ao tomar medicamentos diferentes e de uma tacada só. Os danos para o organismo podem ser fatais.

Interação medicamentosa: conheça os principais perigos

Valer-se de remédios ao belprazer. Deixar de ler bulas. Ingerir cápsulas ou comprimidos para fins diversos. Eis aí a receita de um coquetel molotov capaz de mandar a saúde em alguns casos, a própria vida para o espaço. Trata-se do que os especialistas denominam de interação medicamentosa. Em outras palavras, é o que acontece quando o princípio ativo de uma determinada droga, a substância que produz os efeitos terapêuticos esperados, interfere na atuação do composto de outro remédio. A combinação química, então, é capaz de gerar resultados diversos.

Pode ocorrer o que é definido como sinergia. "Nesse caso, uma medicação acaba potencializando a ação da outra", explica Roberto Belo Pereira, coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Rio de Janeiro, que fica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Situação inversa também pode ocorrer, ou seja, uma droga anularia o efeito da outra, configurando-se o chamado antagonismo. A interação medicamentosa é um problema mais comum do que se supõe. "Não só no Brasil, mas em todo o mundo",revela o clínico geral Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo.
"No entanto, não temos idéia de sua dimensão", completa o médico sanitarista José Ruben de Alcântara Bonfim, coordenador executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos.Em terras brasileiras o quadro talvez seja até mais grave. Isso porque, como lembra Bonfim, as pessoas têm acesso indiscriminado a quase todo tipo de remédio nas farmácias nacionais, mesmo àqueles que requerem a apresentação de receita. "Além disso, mesmo os medicamentos de venda livre, os OTC*, podem interagircom aqueles adquiridos sob prescrição", alerta o médico sanitarista.


Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0285/medicina/conteudo_232445.shtml


Postado por: Wilka Serejo.

domingo, 11 de setembro de 2011

Transtorno hipocondríaco

O transtorno hipocondriaco, também é conhecida como a neurose de doenças. O que acontece neste transtorno é que a pessoa tem uma sensibilidade corporal exacerbada pelo fato de ser muito centrado em seu próprio corpo. No fundo o hipocondríaco, como em todas os outros transtornos tem uma ansiedade e uma dificuldade muito grande de entrar em contacto com pessoas e situações que ele não se sente controlando e com isto vai cada vez mais centrando a sua atenção e percepção no próprio funcionamento corporal.


Assim qualquer alteração fisiológica (mudança do batimento cardíaco, ruídos do funcionamento digestivo e outros) é rapidamente notada e por ele ser controlador e pessimista, interpreta como risco eminente de algo fora de controle e que pode leva-lo a morte ou conseqüências muito graves e irreversíveis. Dai o fato dele estar tomando medicações o tempo todo, ou pelo menos querendo tomar, pois se acha e se sente doente, apavorado com o risco de ser uma doença grave e querendo fazer tudo para eliminar este sintomA que desencadeia toda esta gama de sentimentos.
A cabeça do hipocondríaco é uma caixa de horrores, ele é capaz de pensar em todas as doenças graves e terminais por que esta sentindo por exemplo, uma dor de cabeça.


Segundo estatísticas e pesquisas feitas pelos maiores hospitais do Brasil, um grande número de pessoas saudáveis, vistos os aspectos clinico e laboratorial, procuram diariamente consultorios médicos, hospitais e pronto-socorros, sempre alegando doenças graves e muitos sintomas. O paciente hipocondriaco difere daquele que sofre da sindrome de Munchausen, pois enquanto este acredita que tem uma doença grave e supervaloriza e procura sintomas de doenças aquele que sofre da sindrome de Munchausen simula premeditadamente os sintomas para parecer doente.


O hipocondríaco normalmente percorre consultórios médicos de todas as especialidades, em busca do médico que vai confirmar o seu próprio diagnósitco. Ele valoriza sobremaneira sintomas que para outra pessoa qualquer passariam desapercebidos. O diagnóstico do transtorno é dado quando esse conjunto de fatores persistir por mais de 6 meses, em que o paciente passa a levar sua vida em função da crença da doença, afetando sua qualidade de vida.


A auto-medicação é um dos maiores riscos a que o hipocrondriaco está sujeito. Com sua atenção centrada no próprio corpo e nas suas possiveis alterações comumente o hipocondriaco conhece a indicação de uma gama variada de remédios, que usa para aliviar seus sintomas, podendo tomar medicamentos o tempo todo para tratar os sintomas e muitas vezes para evitar de sentir os sintomas que acredita que podem surgir.
Além disso o hipocondríaco está sujeito a hipermedicação, a hipermedicação gera diversas consequências fisiológicas ao hipocondríaco, lesionando os principais órgãos que absorvem e eliminam os fármacos do organismo. Tal hipermedicação pode ser ocasionada por diagnósticos apressados ou pelo próprio paciente.


O tratamento desta neurose, tem que ser feito através de psicoterapia profunda, para que a pessoa consiga enxergar sentimentos e conflitos que são os verdadeiros desencadeantes de seus sintomas e cismas. Se o pessimismo for profundo e arraigado o uso de medicações antidepressivas são essenciais para uma rápida melhoria do quadro . O quadro pode acontecer isoladamente ou acompanhando quadros de Depressão (onde chega ocorrer o Delírio hipocondríaco) ou do Transtorno obsessivo compulsivo (é muito comum esta associação.)


Segundo os especialistas a evolução da hipocondria é cronica e muito desgastante, com episódios intercalados de meses ou anos seguidos por períodos de calma. Normalmente os episódios estão relacionados aos fatores de natureza social e emocional que afetam sua vida. O tratamento desse paciente deve iniciar eliminado qualquer possibilidade de existir uma doença real que de sentido aos sintomas, podendo ser tratado com psiquiatras. Também deve ser avaliada a existência de alguma doença de ordem psiquiátrica associada, como alguma doença depressiva ou outra, que deve ser tratada se existir. O tratamento psicológico pode ser em grupo ou individual, e o apoio familiar é muito importante para o reestabelecimento do paciente. A cura acontecerá quando o paciente tiver condições de perceber seus conflitos internos que desencadeiam os sintomas.


A mídia, principalmente a Internet nos dias atuais, leva ao paciente um maior conhecimento sobre as doenças e seus sintomas, o que contribui para que ele somatize ou se sugestione. Atualmente fala-se em hipocondria digital. Segundo um estudo americano, mais de 160 milhões de pessoas utilizam a internet para pesquisar sobre saúde e doenças. Muitas vezes, para um hipocondríaco, as informações disponibilizadas online criam uma suspeita dos sintomas pesquisados, mas inexistentes na realidade.


Não é difícil perceber quando um paciente está com sintomas hipocondríacos, pois a equipe de saúde percebe, através de suas queixas constantes, da análise de sua ficha com a história de seus problemas médicos, nos exames orgânicos e laboratoriais, o que realmente está acontecendo com ele. O hipocondríaco pode sentir um pouco de alívio se tomar um antidepressivo, mas é preciso avaliar se há algum outro distúrbio psíquico envolvido. Outro ponto importante é a relação entre equipe de saúde e paciente, uma vez que a atitude destes profissionais, ouvindo pacientemente as queixas do hipocondríaco, permitindo que ele volte regularmente, reduzem sua ansiedade.


Fontes (adaptadas):  http://www.ansiedade.com.br/Sections/Ansiedade/hipocondria/hipocondria.html
http://community.wegohealth.com/profiles/blogs/hipocondria-saiba-mais-sobre-a
http://noticias.r7.com/videos/saiba-o-que-e-a-hipocondria-digital/idmedia/2aeb211a0b847216a25f6a024eea458e.html 

Postado por: Adrielle Lira .

sábado, 10 de setembro de 2011

A automedicação e seus perigos


Uma farmacêutica do Hospital Bandeirantes alerta que 20 mil pessoas morrem no Brasil todo ano. A divulgação de notícias sobre a Gripe Suína levou muitos brasileiros a adotarem uma prática que pode atrapalhar o diagnóstico deste mal e de outros: a automedicação. ”Independente da idade, a automedicação não é aconselhável. Os medicamentos servem para diminuir e aliviar sintomas e têm o objetivo de curar, mas se usados de forma incorreta, podem piorar as doenças e até criar outros efeitos indesejáveis”, alerta Adriane Mitiko, farmacêutica e coordenadora de suprimentos do Hospital Bandeirantes.

A farmacêutica ressalta que a prática de ingerir medicamentos por conta própria, sem que um médico acompanhe é extremamente perigosa. “Só estes profissionais têm a competência plena (junto com o respaldo técnico de farmacêuticos e enfermeiros) de avaliar se a ingestão de determinadas drogas, sejam elas de uso único ou em conjunto com outras, podem alterar alguma função do organismo e causar reações adversas ou não”, explica.

O alerta de Adriane Mitiko é muito importante, pois segundo a Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas (ABIFARMA), cerca de 20 mil pessoas por ano morrem no Brasil por conta da automedicação.

Em crianças, o mau hábito é mais perigoso ainda, já que a ingestão de remédios pode levar ao aparecimento de diversas doenças, além de mascarar outras em evolução, atrasando o diagnóstico e tratamentos corretos. “Dar remédio aos pequenos pode levar a enfermidades com conseqüências iatrogênicas (que causa danos em decorrência de procedimentos terapêuticos) como resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência e sintomas de abstinência”, esclarece Mitiko.

Na opinião de Adriane Mitiko, deveria existir um controle severo dos remédios que não precisam de receita médica para a sua comercialização, como antigripais e analgésicos, por exemplo. “Sinceramente, acredito que qualquer substância que se classifique como medicamento, seja ela em forma de líquido, cápsulas ou pomadas, deveria ser vendida mediante prescrição médica, pois é muito comum o desencadeamento ou somatização de efeitos colaterais por interação de medicamentos”.

O perigo da automedicação é real, mas as pessoas não percebem. A farmacêutica dá um exemplo: “Imagina se o cidadão passou no médico que receitou uma medicação (já contando com os efeitos colaterais especificados em bula) que trataria a patologia mencionada em consulta. Mas este paciente resolve adquirir outro remédio que ele julgue inofensivo, porém esta droga interage com o prescrito e provoca reações indesejáveis que podem ser leves, moderadas, graves ou até letais. O médico que receitou a união correta de fármacos não consegue evitar a situação, pois a venda de medicamentos no Brasil é muito livre”.
Adriane Mitiko informa ainda que existe a ‘automedicação orientada’ onde as pessoas utilizam prescrições antigas para comprar remédios hoje, porém esta receita foi indicada para a patologia no momento da consulta e não para uso contínuo”, ressalta.

Outro comportamento que estimula a automedicação é se consultar com farmacêutico (por formação ou por ser dono de uma farmácia há muitos anos). As pessoas, seja por confiança no profissional ou por falta de acesso a médicos, chegam na farmácia e questionam sobre qual remédio é bom para resolver o seu problema.

“Nós, como farmacêuticos, nos sentimos honrados com o reconhecimento da população, mas os bons profissionais desta área têm consciência da obrigação em conscientizar que a prescrição de medicamentos é uma conduta única e exclusiva dos médicos”, expõe a farmacêutica do Hospital Bandeirantes, Adriane Mitiko, que conclui: “a automedicação é uma prática condenada por bons profissionais da saúde”.


Postado por: Carolina Almada

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dose letal de anestésico mata Michael Jackson


Michael Jackson tinha uma dose letal de anestésico no sangue quando morreu. Documentos do tribunal, em Los Angeles, confirmam que foram encontradas doses letais de Propofol no seu corpo. A morte do cantor está a agora a ser considerada pela justiça norte-americana como um homicídio involuntário.
O Diprivan, conhecido pelo nome genérico de Propofol, é um anestésico de administração intravenosa utilizado frequentemente em hospitais.
Uma fonte próxima da investigação à morte do cantor, citada pela CNN, afirmou que acredita que o doutor Conrad Murray administrou a Jackson esta droga no dia da sua morte.
Segundo um mandato de busca revelado ontem pelo Los Angeles Times, o médico do cantor disse às autoridades que começou a ministrar a Michael Jackson o potente anestésico cerca de seis semanas antes da morte do cantor, como tratamento contra a insónia que consistia na administração de 50 miligramas de Propofol todas as noites.
O médico disse ainda que tentou diminuir a dosagem para 25 miligramas e que passou a misturar Propofol com outras duas substâncias sedativas, Lorazepam e Midazolam.
No dia em que Michael Jackson morreu, Conrad Murray tentou induzir o cantor no sono sem usar Propofol. Administrou-lhe Valium por volta da 01.30 e uma injecção de Lorazepam às 02.00. Como às 03.00 Michael jackson ainda continuava acordado, administrou-lhe então uma dose de Midazolam.


Fonte: http://bonhanho.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
Postado por: Wilka de Castro Serejo

A busca da pílula da inteligência

Drogas que melhoram a memória e o desempenho cognitivo estão longe de ser aprovadas, mas suas implicações sociais já despertam debates acirrados

O camundongo do filme tinha tido somente três minutos e meio de treinamento, mas havia recebido um coadjuvante farmacológico, e era isso que Tully queria me mostrar. Como um locutor narrando um evento esportivo, ele descrevia a cena quando, de repente, o bichinho parou, dando atenção excessiva ao novo objeto. "Veja, lá vai ele", disse Tully. "Ele está rodeando o objeto... Agora está escalando o topo da maçaneta, sem se importar com o outro objeto." De fato, o camundongo farejava, dava voltas e tornava a subir no objeto novo por todos os lados, ignorando o segundo objeto - explorado no dia anterior.

Atualmente, camundongos inteligentes e ratos treinados são chamarizes para novidades farmacêuticas que podem melhorar a cognição humana.

Para mostrar esse grau de curiosidade, o camundongo tinha de se lembrar do que havia na caixa um dia antes, o que exige a formação de uma memória de longo prazo. Embora anos de experimentos comportamentais tenham estabelecido que os ratos normalmente não se lembram das mudanças no ambiente depois de uma exposição prévia tão curta, aquele se lembrou. Isso porque ele havia recebido uma droga estimulante da memória conhecida como Creb (cyclic response element binding), que a Helicon espera testar em humanos, talvez até o fim do ano. "Mostramos que vários compostos poderão aumentar a capacidade de um camundongo normal se lembrar dessa tarefa", disse Tully. "E para fazer disso realidade, e não uma hipótese, precisamos mostrar que também funciona em humanos."


Atualmente, camundongos inteligentes e ratos treinados estão sendo usados como chamariz para uma nova farmacologia: drogas que podem aumentar a cognição humana, melhorar a memória dos portadores de doenças neurodegenerativas ou idosos, e talvez até reestruturar os circuitos formadores da memória em vítimas de acidentes vasculares cerebrais (derrames) ou pessoas mentalmente retardadas. O mercado potencial para estes produtos é vastíssimo. Como Tully e qualquer outro grande executivo da biotecnologia e farmacologia sabem, há 4 milhões de norte-americanos com o mal de Alzheimer, outros 12 milhões numa condição chamada de incapacidade cognitiva leve, geralmente considerada prenúncio de Alzheimer. Além disso, há aproximadamente 76 milhões de pessoas com mais de 50 anos nos Estados Unidos e muitas delas podem preencher os requisitos do que a Food and Drug Administration (FDA) vem chamando mais recentemente de perda de memória associada à idade, uma forma de esquecimento leve. A julgar pelas vendas de produtos fitoterápicos, como o ginkgo biloba, os consumidores não estão querendo esperar a aprovação da droga. As vendas de gingko biloba ultrapassam 1 bilhão de dólares por ano nos Estados Unidos, mesmo sendo controvertidas as evidências científicas de que o suplemento de fato melhore a memória (ver As Controvérsias do Gingko biloba, SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL, junho 2003). Na Alemanha, as vendas excedem as de todas as drogas inibidoras da cetilcolinesterase usadas para retardar a perda de memória de pacientes com Alzheimer.

Apesar do incessante alarde da mídia sobre a revolução que está por vir, anunciada como "Viagra para o cérebro", as pílulas da inteligência ainda não estão disponíveis. A Cortex, de Irvine, Califórnia, desenvolveu um tipo de droga para melhorar a memória, chamada ampaquina, que a empresa acredita aumentar a energia do neurotransmissor glutamato. Essas drogas foram aprovadas na fase I dos testes de segurança e no momento estão sendo submetidas aos testes da fase II (testes de pequena escala para comprovar sua eficácia) contra o Alzheimer, incapacidade cognitiva leve e esquizofrenia. Estes testes preliminares estão levando a cabo uma odisséia, iniciada na metade dos anos 80, sem nenhuma perspectiva definida em vista.


Postado por: Alessandra Lorenzoni.